segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Morrer é preciso

Na pintura a musa Urânia, que olha para fora do quadro, sentada sobre o globo terrestre. Ela está acompanhada por Calíope, musa do verbo e da eloquência, que empunha um poema épico.

Dou por encerrado esse ciclo do blog, que foi inspirado na musa da Astrologia. Não sei se abrirei outro. Sei que ele cumpriu com o objetivo de resgatar um pouco o conhecimento antigo, e falar das musas, das deusas e do ocultismo. O blog cresceu nas interfaces, e foi além do tema inicial sugerido. Foi para mim um exercício interessante, do ponto de vista literário, porque pude experimentar alguns estilos. Do ponto de vista do conteúdo considero um serviço a partilha do conhecimento. Isso feito, me dou por satisfeita, e espero que os leitores tenham aproveitado um pouco dos meus ossos, da minha carne e do meu sangue, honestamente posto aqui.

"Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta".
(Frase atribuída a Paulo Angelim)

Fui!

Um comentário:

  1. Depois da Morte vem sempre o renascimento e espero saudosamente pelo seu retorno.

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