domingo, 23 de agosto de 2009

Da inutilidade do amor

O amor é inútil, não serve para nada, não posso fazer um negócio com ele. Nem é possível também possuí-lo. O amor não dá aprovação social, não confere status, não cria instituições. O amor não aparece na mídia, não está nas vitrines. O amor não tem lógica, não tem razão, não tem porque. O amor não é objeto de conhecimento. O amor é como uma criança, inútil e imoral. O amor é a flor que desabrocha sem saber e sem porque. O amor só se reconhece pelo perfume, pelo ar e pelas nuvens.

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