domingo, 31 de janeiro de 2010
Dia-logos
sábado, 30 de janeiro de 2010
Fanatismo
Ser poeta
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Eros e Psique
"Olha sempre para o olhar salvador (do amor),tão contrito e delicado,agradece a habilidade celestialde poderes te transformarpõe-te a serviço dela,donzela, mãe, rainha,todos os teus sentidos,ó Deus, tende piedade"
O Templo da Cura
Puro deve ser aquele que entra no templo perfumado. Pureza é ter pensamentos sadios, o que chamavam de nooterapia (terapia da mente).Em Epidauro, templo da cura na Grécia, as curas eram processadas de forma holística, através da dança, música, ginástica, poesia, ritos e sono sagrado. Havia o Abaton, santuário onde os enfermos dormiam para terem sonhos de comunhão com a divindade que os tocava e curava. Havia o Odeon, local onde se podia ouvir música tranquilizadora e eram lidos poemas de enlevo. Havia o Ginásio, onde se faziam exercícios físicos integradores da mente/corpo. Havia o Estádio para esportes de competição controlada para melhorar o tônus corporal. Havia o Teatro para dramatização de situações complexas da vida para desdramatizá-las e facilitar a cura. Havia a Biblioteca, onde se podia consultar livros, admirar obras de arte e participar de discussões sobre os mais diversos assuntos.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
A Sacerdotiza do Tarô
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Perséfone
"Seu pescoço é envolto por uma guirlanda de cabeças, sua cintura com um cinturaõ de braços humanos, duas de suas mãos portam armas de morte, e seus olhos faíscam lampejos de fogo, mas sentia em seu hálito o toque balsâmico do meigo amor e via nela o germe da imortalidade. (...) Ela é o símbolo máximo de todas as forças da natureza, a síntese de suas antinomias, a Derradeira Divindade em forma de mulher".
Perséfone era filha de Deméter (a deusa mãe, a terra) e de Zeus. Ela foi raptada de sua mãe, levada ao mundo subterrâneo, e lá se casou com Hades (a morte), e dessa maneira obteve a sua iniciação. Não queria me identificar com Perséfone, mas é fatal. Queria me manter inocente, imaculada, longe de tudo que é escuro. Não queria, mas obtive muito deste arquétipo. Não sou capaz de negar a minha descida, não posso negar meu aprendizado.
Livro de entrevistas de Clarice Lispector
CLarice Lispector– Hélio, você é analista e me conhece. Diga – sem elogios – quem sou eu, já que você me disse quem é você. Eu preciso conhecer o homem e a mulher.
Hélio Pelegrino – Você Clarice, é uma pessoa com uma dramática vocação de integridade e de totalidade. Você busca, apaixonadamente, o seu Self – centro nuclear de confluência e de irradiação de força – e esta tarefa a consome e a faz sofrer. Você procura casar, dentro de você, luz e sombra, dia e noite, sol e lua. Quando o conseguir – e este é o trabalho de uma vida –, descobrirá, em você, o masculino e o feminino, o côncavo e convexo, o verso e o anverso, o tempo e a eternidade, o finito e o infinito, o yang e o ying; na harmonia do TAO – totalidade – você então, conhecerá homem e mulher – eu e você: nós ( p.58)
C. L – Dr. Alceu, uma vez eu o procurei porque queria aprender do senhor a viver. Eu não sabia e ainda não sei. O senhor me disse coisas altamente emocionantes, que não quero revelar, e disse que eu o procurasse de novo quando precisasse. Pois estou precisando. E queria também que o senhor esclarecesse sobre o que pretendem de mim os meus livros
Alceu Amoroso de Lima – Você, Clarice, pertence àquela categoria trágica de escritores, que não escrevem propriamente seus livros. São escritos por eles. Você é o personagem maior do autor dos seus romances. E bem sabe que esse autor não é deste mundo... (p.50)
– (...) Meus livros felizmente para mim não são superlotados de fatos, e sim da repercussão dos fatos no indivíduo. (p. 119)
– Não sou inteligente, sou sensível (...)
– (...) Sou de trato muito simples, mesmo que a alma seja complexa. (p.80)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
A Coincidência dos Opostos
Por Mariana Montenegro Martins
Era uma vez, e não era uma vez, um ambientalista num tempo em que ambientalistas ainda não existiam. Esse homem, um sábio de origem aristocrata, viveu por volta de 500 anos a.c. Heráclito de Éfeso, também conhecido como o “obscuro”, é situado na história como um filósofo pré-socrático, pertencente a uma tradição que considerava o mundo como um só grande espírito a pensar e a ser pensado.
O que aproxima esse filósofo da natureza de um ambientalista moderno está na origem do seu pensamento. Está na sua visão de mundo não dicotomizada, onde os opostos são reconciliáveis e coincidem entre si. Dizia ele: “O contrário em tensão é convergente; da divergência dos contrários, a mais bela harmonia” (CARNEIRO, 1980:49).
O paradigma moderno hegemônico é exatamente opositivo. Baseia-se na visão dicotômica e inconciliável, portanto trágica, geradora de uma crise civilizatória e planetária. No entanto, esta mesma crise pressagia a mudança, que nada escapa, à qual todo o universo está condicionado.
O cosmos evolui continuamente, num eterno vir a ser. Todo o universo se expande em galáxias, nebulosas, cometas, estrelas e sistemas solares, em uma constante evolução. No mundo dos seres humanos não poderia ser diferente. Ainda que estes não queiram participar da grande marcha cósmica, ela segue. Apesar de comermos da mesma carne que desmata a Amazônia e polui os rios, seguimos em frente.
O ambientalismo entra em contato com a filosofia perene, que sempre existiu observando o funcionamento do universo e suas leis. Os humanos ao mesmo tempo que estão estacionados numa forma de vida insustentável e não vêem esperança no porvir, estão voltando-se para a consciência universal, para o mundo dos arquétipos, há pelo menos 2500 anos. Como dizia Heráclito: “Se não é a mim, mas ao Logos, que vós escutais, é sensato reconhecer que tudo é um”. ( BRUN, 1968:42)
O que interessava ao filósofo de Éfeso, e que interessa ao ambientalismo, em correntes como a Ecologia Profunda, é a reciprocidade da experiência entre sujeito e objeto, entre observador e observado, que conduz a compreensão de uma teia da vida. Em nossa leitura o ser é um vir a ser que vive num jogo de ser e não ser. Como alguém que sabe brincar. Ou como rochas em colisão. E é esta mesma colisão que será encontrada no centro de toda a harmonia.
A realidade de que fala Heráclito é por natureza mutável e sempre paradoxal. A cultura judaico-cristã-cientificista habituou-se a idéia de sujeito e objeto em separado, mas esta idéia não se aplica nem ao pensamento de Heráclito, nem ao pensamento ambientalista. O que se aplica aqui é a visão recíproca e inter-relacional.
As relações pragmáticas estabelecidas com a natureza chegaram ao limite. A natureza se mostra cansada, degenerada, colapsada. O comportamento humano predatório determinou uma relação no mínimo cruel com a natureza, e sua crueldade querendo ou não encontrará reciprocidade. Pois a natureza é um organismo vivo, e como tal, responde.
Mas há possibilidade de reconciliação com o ambiente. A harmonia acontece é no tocar simultâneo de diferentes notas. Na percepção da coincidência dos opostos. O ser humano pode sim, depois de tanta luta, se reintegrar novamente à natureza. Não há culpa a se alimentar, há que se aprender com este projeto separatista-individualista-materialista. Que ambos sairão transformados, homem e rio, não há dúvida.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Princípios da Ecologia
- Nenhum ecossistema produz resíduos; já que os resíduos de uma espécie são o alimento de outra.
- A matéria circula continuamente pela teia da vida.
- A energia que sustenta estes ciclos ecológicos vem do Sol.
- A diversidade assegura a resiliência.
- A vida, desde o seu início há mais de três bilhões de anos, não conquistou o planeta pela força, e sim através de cooperação, parcerias e trabalho em rede.
domingo, 3 de janeiro de 2010
A vida é para ser dançada
sábado, 2 de janeiro de 2010
ÚLTIMAS INFORMAÇÕES DE FIGUEIRA
Nova Regência do Planeta e o novo Senhor do Mundo - Partilha de Artur
Transformações profundas estão ocorrendo na Hierarquia Planetária e na relação da Terra com o cosmos. Em 2/1/2010 Kuthullim assume a regência do Governo Interno do Mundo. |
O Senhor do Mundo e o Instrutor do Mundo - Partilha de Trigueirinho
Grandes mudanças ocorrem hoje na Hierarquia planetária. Kuthullim, que no passado encarnou como São Francisco de Assis, assume a regência do planeta. Murielh, conhecido como Pio de Pietrelcina, assume a instrução para o mundo. http://www.irdin.org.br/ |